segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Animais e o medo de fogos!!!!

O medo de fogos de artifício é uma fobia muito comum nos animais, o réveillon é uma época temida por seus donos. 
É normal que eles comecem a babar, tremer e, muitas vezes, tentam entrar em locais pequenos demais para eles ou até mesmo se jogam pela janela. O estresse pode ser tanto que, no dia seguinte, ficam doentes ou se machucam seriamente. Mas, por que ficam tão apavorados?
O cão possui audição muito sensível, podendo escutar a origem do som em até 6 centésimos de segundo e chegando a escutar até 45 mil hertz. Inicialmente essa sensibilidade se desenvolveu ao longo da evolução, com o intuito de detectar presas e aprimorar a comunicação com outros companheiros da matilha.
Se você não teve tempo para preparar seu cão para o Ano Novo, ou se a dessensibilização não eliminou o medo dele completamente, existem algumas coisas que você pode fazer para amenizar o medo do seu cão:
1. Pequenas bolinhas de algodão são uma boa opção para tentar amenizar o problema, é preciso tomar cuidado com a introdução de materiais estranhos dentro dos ouvidos dos animais.

2. Durante a virada do ano, NÃO MUDE SEU COMPORTAMENTO. A maioria das pessoas tendem a mimar/acolher seus cães quando eles demonstram que estão com medo de fogos. As pessoas fazem mais carinho que o normal, abraçam, falam com os cães com voz doce. Em vez de ajudar a acabar com o medo, esse comportamento do dono reforça o medo no cão. Ele associa: medo = carinho.

3. Coloque o seu animalzinho em uma coleira, sem estar apertada, para que ele não fuja. Confira se o portão da sua casa está fechado, essa atitude é importante pois muitos cães, quando estão com medo no momento dos fogos, fogem.
4. Faça o possível para camuflar o som dos fogos. Ligue o rádio ou a TV, feche as janelas, tire objetos que ele possa se ferir ou derrubar, ligue o ventilador e/ou o ar-condicionado,
 
5. Não force seu cão a nada. Se ele quiser se esconder embaixo da cama, deixe. Não o obrigue a fazer nada que ele não queira, pois isso pode acarretar em um aumento do medo e o cão pode se tornar um cão agressivo se sair de sua zona de conforto. Caso ele esteja tão atordoado a ponto de não conseguir fazer a escolha, deixe-o preso em um quarto com a sua caminha, água e brinquedos.

 Por favor não tome a iniciativa de sedar um animal. 
Nunca recorra a calmantes e/ou sedativos sem que estes estejam devidamente prescritos pelo médico-veterinário assistente.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Seu Amiguinho Também sente sede!!!!


Não esqueça que assim como você, seu pet também sente sede em corridas ou caminhadas. Ao levar uma garrafinha de água para você, leve junto um bebedouro portátil para seu bichinho.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cuidado com o Chão Quente

Estamos em Dezembro
Nessa época geralmente as temperaturas estão mais altas
Cuide do seu AMIGUINHO !!!


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Cuidando do nosso AMIGUINHO e da Cidade

Passear com seu AMIGUINHO no parque, na rua e em todos os lugares é um direito, além de fazer bem para o AMIGUINHO deixando ele mais social e tranquilo, faz bem para o seu proprietário também.

Em algumas cidades esse simples passeio tem se tornado um grande problema para a população, muitos proprietários tem contribuído para que as calçadas, praças e canteiros fiquem cada vez mais sujos, cheios de fezes de animais.

Além do problema de estar contribuindo para sujar as calçadas, praças e canteiros, os cães podem ficar doentes e transmitirem doenças também. Vermes e viroses podem ser adquiridos pelos cachorros ao terem contato com ambientes contaminados pelas fezes de animais doentes ou portadores. Quando as fezes caem na areia ou na terra, os ovos dos vermes eclodem liberando as larvas. Na areia, essas larvas se desenvolvem e conseguem penetrar na pele de cães e gatos. A larva não penetra apenas na pele dos animais, elas também penetram na pele de humanos que pisam em locais contaminados e com isso podem contrair o "BICHO GEOGRÁFICO" e a Giárdia. O recomendado é não deixar o cão se aproximar de fezes de outros animais.

Há muitas maneiras de recolher as fezes do seu cão:


- Saquinhos plásticos (de supermercado ou de lixo: use os saquinhos como luva, recolha as fezes, desvire o saquinho e de um nó; 
-Folha de Jornal: na hora do cão defecar, coloque uma folha embaixo para que as fezes caiam sobre o jonal, embrulhe bem antes de jogar no lixo.
-Pazinha: existem pazinhas no mercado para recolher as fezes dos animais e colocá-las dentro do saquinho plástico ou embrulhá-las no jornal;
-Coletores: vários modelos e marcas estão à disposição nos pet shps.




Recolher fezes de animais não é somente um ato de educação social e ambiental, é também, cuidar da saúde de todos e respeitar o próximo.


Postado por Drª Mariana Goulart Manzan - Médica Veterinária

domingo, 11 de agosto de 2013

Meu Pai é o Bicho

A natureza é sábia e dá os instintos tanto a mãe quanto ao pai, conheça como os animais cuidam de seus filhotes, de seus filhinhos, o comportamento do bicho pai, Entenda como os pais animais se comportam na natureza, muitas vezes, são exemplos a serem seguidos...

O mundo animal é cheio de surpresas e um grande universo para nos inspirarmos, afinal de contas, tem pai bicho que é muito mais pai do que muita gente! Confira o especial Meu Pai é o Bicho!
Bob pai e Bob filho, meu pai é o bicho!
Avestruz
Os machos vivem em verdadeiros haréns, pois para cada macho há cerca de sete fêmeas. Enquanto elas botam os ovos -em média 50 por estação-, eles se encarregam de chocar. Tomam conta dos filhotes e cuidam da cria até a idade adulta.
Cachorro
O comportamento dos cães em relação aos filhotes depende muito de sua raça e do convívio entre o macho e a fêmea. Os dálmatas, por exemplo, são bons pais na maioria das vezes.
Cisne
Monogâmico, se acasala só com uma fêmea, seja na natureza, seja em cativeiro. O macho ajuda na construção do ninho e protege os ovos e os filhotes quando a fêmea precisa sair. Ensina os primeiros passos até que fiquem completamente independentes.
Leão
Em cada bando, há um macho dominante. Se outro competir com ele e vencer, o novo líder mata os filhotes e cobre todas as fêmeas para garantir que toda a cria do bando seja sua. Defendem o grupo, não necessariamente seus filhotes.
Lobo-guará
Espécie brasileira, que está sendo reproduzida em cativeiro porque corre risco de extinção. Os machos são os responsáveis pela alimentação da fêmea e da prole. Ele vai buscar comida, enquanto a mãe fica com os filhotes.
Orangotango
Os orangotangos machos costumam abandonar as fêmeas logo que elas ficam prenhas. Raramente reconhecem os filhotes. Sobra para as mamães carregar os filhotes por até quatro anos agarrando nos seus pêlos.
Pica-pau
O macho fica vários anos com a mesma fêmea. Constroem o ninho juntos e se revezam na chocagem dos ovos. Os filhotes são muito dependentes dos pais. O macho, além de buscar a comida, tritura o alimento e coloca no bico do pica-pauzinho.
Sagui
Entre os primatas, sem contar o homem, os melhores pais são os saguis. As fêmeas normalmente têm dois filhotes a cada gestação. O macho sempre carrega um dos filhos, enquanto a fêmea carrega o outro. Os bebês só trocam de colo na hora de mamar.
Veado
Cabe à mãe a educação dos bambis. Ela passa o tempo todo lambendo o filhote para impedir que seu cheiro seja captado pelos inimigos. O bambi passa um ano do lado da mãe para seguir seu caminho. O pai não participa.
Tigre
Como a maioria dos felinos, o tigre é um animal de hábitos solitários. O acasalamento ocorre por cinco dias contínuos porque a ovulação na tigresa precisa ser induzida por copulação frequente. A fêmea afasta o macho logo depois do coito.

sábado, 20 de julho de 2013

domingo, 14 de julho de 2013

Muito Além da Coceira


O prurido, conhecido entre nós como a "coceira" ´é, de longe, uma das queixas mais comuns na clínica de pequenos animais. Como acontece na maioria das queixas comuns, podem ser tratadas com pouca atenção, levando o animal a ser submetido a várias tentativas até chegar - se é que chega - a um tratamento eficaz.

Para o proprietário, que normalmente não tem muito conhecimento do assunto, o prurido costuma estar ligado a alergia e principalmente sarna. É preciso desmistificar as lendas a respeito das "coceirinhas" que o animal sente e isso começa no questionamento a respeito dos costumes do animal.

Quando a queixa é prurido e o veterinário pergunta o quanto o animal se coça, por motivos óbvios o proprietário vai afirmar que ele coça muito, se assim não fosse, não o levaria à consulta. Como “muito” é variável, o ideal é propor uma “nota”: de 0 a 10, onde 0 não coça nada e 10 não consegue dormir de tanto que se coça, qual é a nota para a coceira desse animal? Ainda nos questionamentos, os hábitos são muito importantes. É preciso saber como esse animal se comporta, qual é sua alimentação, qual é a frequência dos banhos, quais produtos são utilizados nos banhos, se ele tem contato com outros animais, acesso à rua ou infestação por parasitas (como pulgas e carrapatos), se o proprietário também está se coçando, entre outros.

No exame físico o veterinário deve avaliar a saúde da pele, localização de lesões, assim como a presença de feridas. Algumas lesões são características de fungos, alguns locais acometidos são clássicos em casos de sarna, presença de pulgas pode causar dermatite alérgica à picada de pulgas (DAPP), que desencadeia várias lesões em pele, por isso o exame físico é essencial e deve ser o mais completo possível.

Não menos importante que o exame físico, temos os exames complementares. Raspados de pele, citologias, biópsias e outros exames são amplamente utilizados para diagnosticar acometimentos de pele, uma vez que eles são muito parecidos à olho nu. Além disso, muitas são as bactérias oportunistas que acompanham lesões de pele, dificultando o diagnóstico e piorando quadros que seriam facilmente solucionados isoladamente. Por isso, lançar mão destes exames é imprescindível nas consultas dermatológicas!

Chegando a um diagnóstico preciso, é necessário muito conhecimento e bom senso para o tratamento. Nos dias de hoje se torna desnecessário o uso de produtos tóxicos (como acontece na sarna) ou arriscar-se ao erro no cálculo de dosagens, já que temos à nossa disposição excelentes farmácias de manipulação veterinária. Sem dúvida o primeiro passo é livrar o animal de ectoparasitas, usando a medicação de preferência do veterinário, sendo os “spots” de aplicação única uma excelente opção.

 Seguindo o controle de parasitas, a alimentação deve ser avaliada e ajustada, ainda que a causa de base já esteja esclarecida e não seja alimentar. De forma específica, trata-se então do problema de pele com medicamentos específicos. Temos uma gama de antibióticos, antiinflamatórios, shampoos, soluções, pomadas e outros medicamentos que respondem a determinados agentes de maneira acurada e controlada.
Vale lembrar que a alimentação do animal corresponde diretamente à saúde da sua pele. Salvo poucos casos de animais alérgicos, cães e gatos devem ter acesso apenas à ração, e ração de qualidade, preferencialmente específicas para seu porte físico, hábitos e tipo de pelo!


Postado por Drª Debora Soares - Médica Veterinária

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Equoterapia

A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.
A equoterapia emprega o cavalo como agente promotor de ganhos a nível físico e psíquico. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo,assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.

A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, os cuidados preliminares, o ato de montar e o manuseio final desenvolvem, ainda, novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.

Este tipo de terapia teve seu reconhecimento institucional, pelas seguintes instituições:
*Conselho Federal de Medicina (6 de abril de 1997)
*Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (27 de março de 2008)
*Secretaria de Educação do Distrito Federal

A Equoterapia possui algumas modalidades de terapia, que são:
*Hipoterapia
*Educação / Reeducação
*Pré-Esportivo
*Prática Esportiva Paraequestre

Praticante de Equoterapia é o termo utilizado para designar a pessoa com deficiência ou com necessidades especiais quando em atividade equoterápica. Nesta situação, o sujeito do processo participa de sua reabilitação, na medida em que interage com o cavalo. Gerando grande desenvolvimento e beneficios para o praticante.





Postado por Dr Mário Henrique Santelli - Médico Veterinário






quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Amigo Cão Guia

Esses tão simpáticos e responsáveis cães trazem com eles uma enorme função social e emocional para os deficientes visuais.
São eles que dão segurança para que os deficientes visuais se locomovam, dão equilibrio físico e emocional, auto-estima e, como todo cão, amizade e companhia incondicionais.
As raças mais utilizadas para essa linda função são: Pastor Alemão, Labrador e Golden. Porém, qualquer cão pode ser treinado e se tornar apto.
Os CÃO-GUIA não são como cães "normais". Para exercerem essa função eles passam por uma seleção genética e comportamental. Após a seleção, eles passam por um processo de socialização, entre os 3 meses a 1 ano de idade. Durante a socialização eles aprendem o convívio social, urinar e defecar em locais e horários pré-determinados, entre outras.
Um CÃO-GUIA está apto em 16 meses (podendo esse prazo estender-se até os 21 meses).
Após todo o treinamento, o cão estará apto a identificar o movimento do trânsito, pedestres, desviar de objetos e situações inesperadas (como buracos), localizar a saída e entrada de estabelecimentos, banheiros, escadas, etc.
Existem leis federais que permitem os deficientes visuais estarem com seu CÃO-GUIA em TODO e QUALQUER estabelecimento, incluindo mercados, hoteis e restaurantes.



Estabelecimentos que impeçam a entrada do cão são PUNIDOS perante a lei.

Ao encontrar um cachorro especial como esse, não devemos distraí-los (parece até chato, mas devemos ignorá-los para que não atrapalhemos seu trabalho); O cão estará sempre a esquerda do deficiente visual, portanto ao conversar com eles devemos sempre nos aproximar pelo lado direito.



Postado por Drª Desirée Schiffer Mariotti - Médica Veterinária





quarta-feira, 5 de junho de 2013

Eliminando o Carrapato

Hoje em dia é muito comum ver pessoas passeando com os seus cachorrinhos nas ruas e nos parques. Embora seja muito saudável esse hábito, é necessário ter cuidado, afinal, nesses passeios os cachorros ficam muito expostos a ação dos carrapatos.

Mas o que são carrapatos?
Carrapatos são parasitas externos, que se alimentam do sangue do hospedeiro (animais silvestres, domésticos e inclusive o homem). Podem ser encontrados tanto no ambiente quanto na superfície da pele dos animais.
Na hora de se alimentarem os carrapatos introduzem o seu aparelho sugador na pele e, durante horas, alimenta-se do sangue do hospedeiro. Após a alimentação, desprende-se voluntariamente e cai no solo para seguir o seu ciclo e, com isso, eles provocam lesões nas peles, causando reação alérgica. No caso dos bovinos, essas lesões podem até mesmo causar desvalorização do couro.
A ingestão de grande quantidade de sangue também pode causar anemia e um estado de fraqueza nos animais.
Os carrapatos também podem transmitir doenças causadas por protozoários, bactérias e vírus, no caso dos cães pode transmitir a Babesiose e a Erliquiose (não são zoonoses).
Outra doença que pode ser transmitida pelo carrapato é a Febre Maculosa (pode ser transmitida para o homem), que é causada por uma bactéria transmitida pelo “carrapato de cavalo” ou “carrapato estrela”.

E como combater o carrapato?
O carrapato não é um problema só do animal, mas sim do ambiente. Combate-lo é difícil, você pode eliminá-lo do cão facilmente com banhos carrapaticidas, porém, o inimigo que você não vê são os ovos e as larvas que ficam no ambiente e nele sobrevivem durante meses.
Um combate eficaz ao carrapato inclui:
No animal:
1.       Banhos carrapaticidas: quando a infestação é grande, repetir os banhos a cada 15 dias;
2.       Animais de pêlos longos devem ser tosados no verão;
3.       Produtos carrapaticidas de longa duração.

No ambiente:
1. Usar carrapaticidas: aplicar nos canis, casinha dos cães, repetir o tratamento a cada 15 dias;
2.  Em canis de alvenaria, o uso da “vassoura de fogo” é muito eficaz.
3. Mude de produto a cada 2 ou 3 aplicações, para que o carrapato não desenvolva resistência e o tratamento passe a ser ineficaz.

Importante:
1.       Filhotes, fêmeas gestantes e gatos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas;
2.       CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto;
3.     Tomar cuidado para que o animal não lamba o produto durante o banho, a ingestão pode causar intoxicação grave;
4.       Animais com ferimentos abertos não devem ser tratados;
5.    Retire os animais do ambiente que irá receber o tratamento contra carrapatos até que o produto usado seque completamente.

 Obs: Não adianta tratar o animal e não tratar o ambiente onde ele vive, afinal, o carrapato só sobe no animal para se alimentar, pois todas as fases de vida dele ocorrem no ambiente.





 Postado por: Drª Mariana Goulart Manzan - Médica Veterinária

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Um Gato em Minha Casa

É tão bom desfrutar da presença de um animalzinho em casa, compartilhar brincadeiras, travessuras, cafunés... Mas e quando o espaço é reduzido, ou a rotina é atribulada? Essa é a realidade de grande parte da população brasileira, mas será isso um empecilho para obter uma companhia animal?
Por que não um gatinho? Gatos se adaptam bem em lugares pequenos, são mais independentes que os cães, mas não menos carinhosos. São delicados, discretos, práticos e limpos! E aos que dizem que gatos são interesseiros, certamente nunca conviveu com um. Como não se apaixonar pelo ronronar de felicidade, pelas lambidinhas ásperas de carinho e pelas cambalhotas ao brincar com bolinhas de papel?

O que você precisa para abrigar um gatinho?

- Potes de água e comida;
- Caixa sanitária com areia sanitária (sim eles fazem suas necessidades na caixinha de areia instintivamente). A caixinha deve ser limpa diariamente e a areia trocada a cada 10 dias;
- Arranhador para afiar suas unhas e não estragar os móveis da casa;
- Cama e manta, mas se você não se importar ele vai adorar tirar um cochilo no seu sofá!

Alguns cuidados importantes para o conforto e saúde do seu bichano:

- Telar janelas e varandas para evitar que o seu gatinho sofra uma queda;
- Ração de boa qualidade;
- Vacinação e vermifugação em dia;
- Transportar o gatinho somente em uma caixa de transporte evitando que o mesmo se assuste na rua e fuja;
- Um bom veterinário para cuidar da saúde do gatinho;
- E claro muito amor e carinho.

DICA IMPORTANTE: Castre o seu gatinho e evite envenenamentos, brigas, atropelamentos, machucados e abandono. O gatinho castrado não vê necessidade de ir à rua, se torna mais caseiro e evita uma série de problemas. Busque informação com o seu veterinário de confiança.
E aí está esperando o que para adotar um gatinho???



Postado por Drª Anna Carolina Saldanha - Médica Veterinária

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Como escolher o MEU AMIGO CÃO?????

Inserir um animalzinho em sua casa é um decisão que irá mudar sua vida. Escolher o cão certo para a sua família é de suma importância para a segurança e a felicidade tanto do cachorro quanto dos seus familiares.

Comece a sua decisão respondendo essas perguntas importantes com cuidado e sinceridade:

Que tipo de vida você leva? Você mora em casa ou apartamento? No campo ou na cidade? Sua família é ativa ou mais caseira? Por quê você quer um cachorro – para fazer companhia, para ser seu parceiro? Tem alergia a cães?  Você tem mania de limpeza e organização e está super preocupado com a bagunça que um cão vai fazer?
Se após essas perguntas você decidiu que é o momento certo, PARABENS! Agora é hora de descobrir que tipo de cachorro é ideal para você. Basta lembrar que a obtenção de um cachorro exige um firme compromisso com posse responsável, é um erro escolher apenas porque achou BONITINHO.

Segue abaixo uma lista de algumas raças de cães para você analisar qual mais combina com você, são eles

-Beagle: Possui grande quantidade de energia, precisa exercitar diariamente. É um cão de caça.
-Bichon Frisé: É confundida com o Poodle, possui uma vasta pelagem longa e enrolada. É brincalhão, necessita de exercícios regularmente para que não desenvolva desvios de comportamento.
-Border Collie: Esperto, inteligente e sempre pronto para acompanhar seu meninão para onde ele for.
-Boxer: Apesar de sua aparência, adora crianças.
-Bulldog Francês: É uma excelente raça para quem não tem tempo de sair para passear ou excercitar o cão. Seu focinho achatado dificulta sua respiração. Gosta de ficar no colo e brincar com as crianças.
-Dachshund: O famoso “salsicha”, adora se divertir com as pessoas que gosta. Muito apegado ao dono e a família, pode se tornar um ótimo cão de guarda. Seu corpo alongado pode trazer problemas de coluna. Também é necessário tomar cuidado com crianças desconhecidas.
-Lhasa Apso: Pêlo longo, é uma raça fácil para se controlar, é calmo. Adora estar com o seu dono.
-Maltês: É ótima companhia para viver em espaços compactados, pêlo longo e liso. Muito alegre e agitado, precisando assim de constante prática de exercícios para não se tornar um animal estressado.
-Pinscher: Cão dócil e companheiro, adora latir. Por ter um temperamento eufórico, não é recomendada para crianças.
-Poodle Toy:  Ocupa o cargo do Segundo cão mais inteligente do mundo, é muito atento a tudo ao seu redor, é ótimo para viver em apartamento.
-Pug: Adora ficar no colo, dócil e calmo, dificilmente fica latindo a toa por aí. Pode ter dificuldades para respirar, por isso prefere não cansar. Ideal para quem também possui o tipo de personalidade sedentária dele.
-São Bernardo: Apesar de seu tamanho, é dócil e adora crianças.
-Schnauzer Miniatura: Brincalhão e muito curioso, ele adora latir para todos que encontra pelo seu caminho, mas com muita paciência e treinamento ele pode se tornar um ótimo companheiro. É amigável com as crianças.
-Shih tzu: Possui uma pelagem longa e com uma grande variedade de cores, se adapta muito bem a diversos lugares, permitindo que ele seja um ótimo morador de apartamento.
-Yorkshire Terrier:  Pelagem longa e lisa, não é um cão que necessita de muito exercício físico, pode não gostar da presença de outros animais.







Para facilitar a escolha, segue o site do Kennel Club


Postado por: Drª Mariana Goulart Manzan - Médica Veterinária


domingo, 12 de maio de 2013

Feliz Dia das Mães





        O AMIGO DE RAÇA deseja a todas aquelas que lutam com "garras e dentes" independente da espécie, que são mães e amam os seus "FILHOTES"   
          Um  FELIZ DIA DAS MÃES....



sábado, 30 de março de 2013

A Páscoa Chegou


 Na época da Páscoa, onde “brota” chocolate por todo canto, é a fase crítica para intoxicação por chocolate em cães!!! Chocolate não faz bem à cães. É muito perigoso e pode levar ao coma e até mesmo à morte.

O chocolate tem em sua composição uma substância chamada Teobromina (encontrada no cacau), que são rapidamente absorvidas após ingestão oral e são estimulantes poderosos do sistema nervoso central e do coração. A Teobromina provoca um intenso aumento no trabalho muscular cardíaco associado à uma grande estimulação do cérebro, ocasionando arritmias cardíacas graves em cães.

A concentração dessa substância no chocolate pode ser de 3 a 10 vezes maior do que na cafeína, por exemplo e a quantidade dela para intoxicar gravemente um cão é calculada em torno de 100 a 200 mg/kg. Porém, há relatos de sintomas de intoxicação, como vômitos e diarréia, com ingestão de apenas 20mg/kg; e também há relatos de sintomas de efeitos cardiotóxicos com ingestão de 40 a 50 mg/kg de chocolate. Há, ainda, relatos de efeitos drásticos com a ingestão não só de chocolate em barra, mas também de chocolate em pó dissolvido em leite e oferecido à cães.

Geralmente, os efeitos clínicos dessa intoxicação são percebidos entre 6 a 12 horas após a ingestão do chocolate. Os sintomas iniciais são: aumento da ingestão de água, vômito, diarréia, dilatação abdominal e inquietação (incômodo, agitação). O quadro pode evoluir para hiperatividade, aumento do volume urinário, ataxia, tremores e estado de apreensão. E, mais fatidicamente, aumento da frequência dos batimentos cardíacos (taquicardia), aumento dos movimentos respiratórios (taquipnéia), azulamento das mucosas (cianose – falta de oxigenação nos tecidos), hipertensão, aumento da temperatura corpórea e o quadro pode, enfim, evoluir para hipotensão, queda da temperatura corpórea, coma e morte.

Ainda há o fato de que, como o chocolate possui grande quantidade de gordura, o pâncreas também sofre importantes danos.

O tratamento é difícil, objetivando a estabilização das funções vitais do organismo de acordo com a sintomatologia que está ocorrendo.


Bom, como os casos de ingestão de chocolate podem ocasionar fins drásticos, o melhor é evitar que seu cão coma chocolate. E essa dica não está restrita apenas à época da Páscoa, mas à todos os dias do ano.

Fonte: Saúde Animal


Postado por: Drª Mariana Goulart Manzan - Médica Veterinária