OUTUBRO É O MÊS DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA
CONTO COM A PRESENÇA DE TODOS NO EVENTO
O câncer mamário é a neoplasia mais frequente em cadelas. A maior incidência está em animais acima dos sete anos de idade e infelizmente oferece um risco potencial à vida. A malignidade do tumor está relacionada à capacidade de uma célula cancerosa migrar (metástase) através da corrente sanguínea ou linfática e alojar-se em outros órgãos, especialmente nos pulmões, levando à morte.
O tumor de mama em cadelas é, em diversos aspectos, muito semelhante ao da mulher. Dentre os principais fatores estão o uso contínuo de alguns anticoncepcionais, dieta imprópria e obesidade. Outro importante fator relacionado ao câncer mamário é a pseudociese, popularmente conhecida como gravidez psicológica.
Como na mulher, a detecção em cadelas é realizada através do exame periódico de inspeção e palpação de nódulos de tamanho e consistência variável na glândula mamária. O exame deve ser realizado pelo proprietário e pelo médico veterinário, nas visitas de rotina. A detecção precoce dos nódulos é fundamental para o sucesso do tratamento, visto que mais de 50% dos tumores de mama são malignos (carcínomas, adenocarcinomas). Vale ressaltar que a maioria dos tumores malígnos não causa dor nem febre e o animal não reclama.
Ao detectar um nódulo o proprietário deve procurar o médico veterinário que além do exame físico solicitará, também, exames complementares como exame de sangue, radiografia toráxica, mamografia, ultrassonografia, citologia aspirativa e biópsia (de acordo com cada caso), orientando o diagnóstico definitivo e um tratamento mais racional e eficaz, pois para decisão de qual conduta terapêutica será tomada é fundamental o conhecimento do tipo de câncer e condições do paciente. O tratamento de eleição para o câncer de mama é cirúrgico, através da retirada da glândula mamária (mastectomia parcial) ou cadeia mamária (mastectomia total). Em alguns casos a retirada dos linfonodos relacionados é indicada, assim como a utilização de quimioterapia, que pode ser empregada no pré e pós cirúrgico.
Como medida preventiva a histerectomia eletiva é muito eficiente e reduz em quase 100% as chances de incidência da doença se realizada antes do 1º cio (por volta dos seis meses de idade). Se a castração for efetuada antes do 2º cio, as chances do animal não apresentar a doença são maiores que 90% e, após o 2º cio podem passar de 70%. Depois do 3º cio, a histerectomia já não exerce tanta influência no desenvolvimento do câncer de mama, mas elimina os riscos de câncer de útero, ovário, piometra (infecção uterina) e pseudociese.
Fonte: Vet em Casa - DF
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